terça-feira, 15 de novembro de 2016

Avalie os Riscos Antes de Investir!



Riscos que Devemos Considerar Antes de Investir

Quando realizamos um investimento, não pensamos em perdê-lo, mas pelo contrário, investimentos são realizados pensando em um ganho futuro. Dessa maneira, o investidor seleciona seus ativos de investimentos que são classificados em títulos públicos, ações, títulos privados e etc, especulando uma rentabilidade futura.

Porém, antes de realizar um investimento deve-se não só analisar a possibilidade de lucro, mas avaliar também os riscos inerentes envolvidos na alocação do ativo escolhido.

Para garantir rentabilidade do seu investimento é importante estudá-lo e realizar uma decisão racional, para que o processo da tomada de decisão se torne menos intimidador. Desta forma, avalie de forma criteriosa cada risco envolvido.

O risco está associado à variabilidade do retorno de um investimento e resulta na possibilidade de ganhos ou prejuízos. O risco é decorrente também  de eventos de natureza política, econômica e social.  Esses eventos são imprevisíveis e aleatórios, ou seja, não podem ser determinados mesmo com o conhecimento do seu desempenho passado. Assim, nenhuma operação está livre de risco, pois o mesmo é inerente às operações no mercado financeiro.

Desta forma, antes de investir estude cada parâmetro  a seguir do  seu investimento e faça uma escolha com confiança:

Os principais riscos no mercado financeiro podem ser classificados da seguinte forma:

· Risco de variação das taxas de juros: ocorre quando há um descasamento entre os prazos dos ativos (aplicações) e passivos (captações) ou quando uma aplicação sofre interferência da variação da taxa de juros(Assaf Neto, 2011).

· Risco de crédito: definido como a possibilidade do não recebimento dos valores prometidos, devido à possibilidade do devedor não cumprir suas obrigações financeiras na data prevista, tornando-se inadimplente(Assaf Neto, 2011).  É o famoso calote! Verifique se o investimento realizado tem alguma forma de garantia, como por exemplo, se o investimento possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito.

· Risco de mercado: relacionado à oscilação do preço dos ativos e passivos negociados no mercado. Pode ser entendido como as possibilidades de perda decorrente das variações de preço do ativo no mercado(Assaf Neto, 2011). Decorre de mudanças no cenário econômico e influencia todas as instituições. Subdivide-se em risco da variável econômica (taxa de juros e taxa de câmbio) e risco de liquidez, ou seja, capacidade de honrar compromissos no vencimento.

 · Risco operacional: possibilidade de perdas determinadas por erros humanos, falhas de sistemas, eventos externos, fraudes, entre outros. Geralmente está voltado para as pessoas, os processos e a tecnologia utilizada(Assaf Neto, 2011).

· Risco de câmbio: decorrente das variações cambiais quando uma aplicação é feita no exterior, devido ao descasamento de posições em moedas estrangeiras(Assaf Neto, 2011).

 · Risco soberano: restrições que um país pode impor aos fluxos financeiros, como por exemplo, determinando limites à entrada e saída de capitais ou até mesmo a suspensão(Assaf Neto, 2011).

· Risco de liquidez: relacionado à disponibilidade imediata de caixa diante da demanda por parte dos depositantes e aplicadores, o que pode ocorrer diante de instabilidade do mercado ou devido a informações ruins sobre uma instituição financeira(Assaf Neto, 2011).


· Risco legal: decorre da falta de legislação atualizada sobre um determinado assunto no mercado financeiro ou da falta de padronização jurídica e termos nos contratos financeiros entre países  (Assaf Neto, 2011).


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